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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Lições da vida de Gideão

Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo: Œ O povo obedecia a Deus por algum tempo e,  depois, afastou-se dele. Ž Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse.  Quando o povo se arrependia e pedia libertação,  Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.‘ O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições valiosas.
Homem valente ou homem tímido?
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo. Gideão estava preparando comida para escondê-la quando o Anjo do Senhor apareceu. Imagine este homem, trabalhando com medo do inimigo, quando ele ouviu as palavras do Anjo: "O Senhor é contigo, homem valente" (Juízes 6:12). Pela resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase "homem valente". Ele entrou diretamente numa discussão com o anjo sobre a presença de Deus. Ele não entendeu como Deus, estando com o povo, deixaria Israel sofrer. Deus continuou a conversa, desafiando Gideão a resolver o problema. Já que ele duvidou da presença de Deus, devia ir na sua própria força (Juízes 6:14). Isso não! Gideão, agora, sentiu tão incapaz que procurou uma saída da missão dada por Deus. Ele explicou que era uma pessoa pequena de uma família insignificante de uma tribo pouco importante. Gideão não veio ao Senhor como homem valente. Deus ia fazer dele um líder corajoso.
A força verdadeira do servo do Senhor não vem de si mesmo, e sim de Deus. Ninguém é forte o bastante para resolver seus próprios problemas sozinho, especialmente quando falamos sobre nosso problema principal: o pecado. Dependemos de Deus e de sua graça (Efésios 2:8-9). Paulo disse: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Os homens valentes, hoje em dia, são aqueles que confiam no Senhor.
"Eu estou contigo"
Nas conversas com Gideão, Deus afirmou sua presença repetidas vezes. Primeiro, ele afirmou por palavras: "Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:16). Segundo, ele afirmou por sinais. Antes da primeira missão de Gideão, Deus lhe deu um sinal impressionante. O Anjo do Senhor causou subir fogo para consumir a oferta de Gideão. Enquanto pessoas faziam ofertas ao Senhor todos os dias, era muito raro o próprio Senhor mandar o fogo para as consumir. Antes de sua segunda missão, Gideão recebeu mais três sinais. Deus deixou o orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Juízes 6:36-38). Na noite seguinte, ele fez ao contrário, deixando a lã seca no meio de terra molhada (Juízes 6:39-40). Nas vésperas da batalha, Deus permitiu que Gideão ouvisse uma conversa entre dois soldados midianitas, confirmando a sua vitória iminente (Juízes 7:9-15). Terceiro, Deus afirmou sua presença através de promessas cumpridas, principalmente no livramento do povo pela mão de Gideão (Juízes 6:16; 7:7,22; 8:10-12). As demonstrações de Deus foram convincentes. Gideão foi convertido!
A maior bênção imaginável é a presença do Senhor em nossas vidas. Quando Jesus veio ao mundo para habitar ou fazer seu tabernáculo entre os homens (João 1:14), foi lhe dado o nome Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23). No final da sua missão terrestre, ele foi preparar um lugar para nós na presença de Deus (João 14:1-4). Ele prometeu fazer morada naqueles que o amam (João 14:23).
A missão começa em casa
Uma vez que Deus chamou a atenção de Gideão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. Os vizinhos ficaram irados, mas o pai de Gideão entendeu o significado de seu ato e o defendeu. Um "deus" que não consegue se defender contra um punhado de homens não merece defesa pelos homens. Parece que Joás, pai de Gideão, foi o segundo convertido nessa história.
A nossa missão, como a de Gideão, começa em casa. Tanto no Velho como no Novo Testamento, Deus destaca as nossas responsabilidades em relação à própria família. Filhos devem obedecer e honrar aos pais (Efésios 6:1-3). Maridos e esposas devem amar um ao outro (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7; Tito 2:4-5). Pais devem instruir os filhos, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor (Deuteronômio 6:6-7; Efésios 6:4). Um dos alvos de cada servo de Deus é de influenciar sua família para servir ao Senhor (Josué 24:15).
Deus dá a vitória
Chegou o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus. Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens. Muitos missionários e outros líderes religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua freqüência, ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde, etc.)
Mas, os verdadeiros servos de Deus não desviarão para tais caminhos errados. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo" (Gálatas 6:14). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).
Rejeição daqueles que ficaram em cima do muro
Gideão e sua banda de homens cansados perseguiram os midianitas (leia Juízes 8:1-21). Quando os soldados israelitas passaram nas cidades de Sucote e Penuel, eles pediram pão. Os homens dessas cidades não mostraram coragem para tomar uma atitude durante a batalha. Com medo de ofender os reis dos midianitas, eles recusaram ficar em pé com os homens de Deus. Só depois da batalha, quando baixar a poeira, apoiariam os servos do Senhor.
A decisão desses homens mostrou uma preocupação política ao invés de convicção espiritual. Pensaram mais na influência de homens importantes do que na palavra do Senhor. Gideão não aceitou tal postura. Ele voltou às mesmas cidades e castigou os covardes que recusaram apoiar os servos do Senhor na hora da batalha.
Gerações antes, Josué chamou o povo para tomar uma decisão para Deus e contra os falsos deuses (Josué 24:14-16). Séculos depois, Elias desafiou o povo indeciso com estas palavras: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém, o povo nada lhe respondeu" (1 Reis 18:21).
Hoje, muitas pessoas religiosas que alegam ser discípulos de Cristo demonstram a mesma covardia. Definem suas posições doutrinárias e práticas pelo vento de opiniões. Entendem mais de IBOPE do que de fé, mais de tradição do que de verdade, e mais de partidos do que de convicções. Paulo mostrou que o cristão deve sempre definir a sua posição pela palavra de Deus, e não pela opinião da maioria: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).
Bons homens tropeçam
Apesar de sua ilustre carreira militar, Gideão não era perfeito. O povo lhe agradeceu com um presente: argolas de ouro do despojo da batalha. Gideão usou o ouro para fazer uma estola sacerdotal que ele colocou na cidade dele. Não sabemos a intenção dele, mas os resultados são evidentes. O povo usou aquela estola como um tipo de ídolo, e logo iniciou o próximo ciclo de apostasia. Leia o relato em Juízes 8:22-35.
Devemos aprender desse erro. Às vezes, bons homens nos ajudam a sair da confusão religiosa, como Gideão ajudou os israelitas a saírem da idolatria. Esses homens podem nos ajudar em muitos sentidos, mostrando como respeitar a palavra de Deus em tudo que fazemos. Mas, eles ainda são homens. Da mesma forma que Gideão tomou o primeiro passo de volta à idolatria, bons homens hoje podem tropeçar e conduzir outros, de volta, à confusão religiosa. É uma ironia triste que, ao longo da História, muitos movimentos religiosos que começaram com tentativas de sair dos sistemas errados de denominações humanas resultaram na criação de novas denominações, com suas próprias tradições e falhas humanas. O fato que alguém nos ajudou no passado não garante que sempre nos conduzirá no caminho de Deus. Paulo mostrou que bons exemplos ajudam somente quando seguem a Cristo (1 Coríntios 11:1), e disse: "Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Conclusão: a grandeza de Gideão
Gideão será lembrado eternamente como exemplo de fé (veja Hebreus 11:32). A grandeza desse homem não se encontra na sua força física, nem na sua inteligência, nem na sua auto-confiança. A Bíblia não comenta sobre sua aparência física nem sobre seu jeito de falar. Gideão se destacou na História, não por ser um grande homem, mas por ter um grande Deus. Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias ao seu povo. Como Gideão disse: "O Senhor vos dominará" (Juízes 8:23).
-por Dennis Allan
O Pequeno Exército de Gideão
Os israelitas tinham sofrido sete anos de opressão. Todos os anos, os midianitas, os amalequitas e os povos do Oriente invadiam seu território com um grande exército e destruíam suas searas e seu gado. O povo escolhido de Deus, sofrendo por causa de seu próprio pecado, buscava refúgio em cavernas e escondia do inimigo alimento apenas para sobreviver. "Assim, Israel ficou muito debilitado com a pre-sença dos midianitas" (Juízes 6:6).
Deus ouviu o choro arrependido de seu povo, e resolveu salvá-lo de um modo incomum. Ele come-çou com um homem tímido chamado Gideão, que vinha de uma família pobre e insignificante da tribo de Manassés. Pri-meiro, Deus converteu Gideão, dando prova clara de sua autoridade e poder divinos. Em seguida, Gideão teve que destruir os ídolos de seu próprio pai, assim tirando a influência do pecado de sua própria família. Então, ele chamou soldados de quatro tribos de Israel para lutar contra o formidável exército dos invasores. Ele reuniu 32.000 soldados para tentar derrotar 135.000 soldados inimigos. Ao entrentar uma situação em que havia quatro soldados do inimigo para cada um deles, eles se prepararam para a batalha.
Deus disse que havia soldados demais no exército israelita, assim os que estavam amedrontados foram para casa. Dez mil permaneceram. Com mais de 13 soldados inimigos para cada guerreiro israelita, Deus disse que ainda eram demais! Ele deu ordem a Gideão para dispensar 9.700 dos soldados que resta-ram. Agora a diferen-ça era mais amedron-tadora: 450 a 1. Tal-vez você já conheça o resto da história. Deus transformou um co-mandante tímido e seu pequeno exército de 300 em grandes vitoriosos.
Você já se sentiu alguma vez assober-bado pela força do pecado e pasmado por tentações desnorteantes? Simplesmente imagine o que o Deus que venceu os midia-nitas com o pequeno exército de Gideão poderia fazer com sua vida!
Jesus disse: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono" (Apocalipse 3:21). Você confiará nele o bastante para vencer os inimigos da tentação e do pecado?
OS DOIS SACRIFÍCIOS DE GIDEÃO
TEXTO
Juizes – 6: 24 a 26
24. Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas.
25. E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele.
26. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque.

Ø INTRODUÇÃO
Esta é uma passagem muito conhecida dos cristãos, uma passagem, da qual muitas mensagens fluíram e alimentaram o povo de Deus. Eu gosto muito de falar de coisa conhecidas, penso que nos ajudam a memorizar a mensagem.
Gideão era Judeu, filho de Joás, seu nome significa “derrubador”, e o nome de seu pai, “O Senhor nos ajudou”, assim Gideão que também foi um Juiz em Israel começa nossa mensagem, mas para que c cheguemos ao final, é que você conheça um pouco da história de um povo que levava em seu nome o verdadeiro Deus.
Israel era nos dias de Gideão, humilhada por um povo, os midianitas, que de tempo em tempo vinham e roubavam e saqueavam todo o Israel, juntamente com os amalequitas, levando sua comida e o seu gado, pois o Senhor havia dado Israel nas mãos dos midianitas (vr.1), e o medo dos Israelitas era tão grande que chegaram a cavar cavernas para se esconderem do inimigos, e com isso os filhos de Israel empobreceram diante de seus inimigos, então o povo começou a clamar a Deus, e clamando o povo, diz a bíblia que o Senhor enviou um profeta, para que falasse ao povo aquilo que estava no coração de Jeová.
Esta era a situação do povo de Israel diante da adversidade que eles enfrentavam, tais como fome, medo, pobreza e vergonha. Para isto gostaria que abrisse seu coração e se alimentasse da mensagem que virá agora.
Talvez neste momento você esteja sendo saqueado por seu inimigo, talvez neste momento sua família esteja sendo saqueada, ou sua empresa esteja na mesma situação, pois o fato de vivermos momentos difíceis não significa que Deus nos abandonou, pois sempre quando prego a palavra do Senhor digo uma frase que se tornou uma lição em minha vida, e quero que você escreva esta frase bem dentro de seu coração: “DEUS SÓ APROVA AQUELE QUE ELE PROVA”.
Então se você esta em uma situação de adversidade, lembre-se, você está sendo provado! Então não desonre a Deus, pois Ele confia em você.
Ainda que seu pecado o tenha levado a esta situação, como foi com Israel, Deus hoje está lhe enviando um profeta.
Ø O INIMIGO PODE ESTAR PERTO!!!
Os midianitas eram parentes dos Israelitas, pois eram descendentes de Mídiã, um filho de Abraão e Quetura em seu segundo casamento. Eram um povo nômade que vivia ao leste do rio Jordão do mar Morto, ou seja, ficavam no lado oriental de Gileade, Moabe e sul de Edom para o noroeste da Arábia.
Os amalequitas eram uma tribo também nômade, localizada no Neguebe, na península do Sinai, eram descendentes de Amaleque, neto de Esaú (Gn 36: 12, 36). Os Midianitas e os Amalequitas formaram uma coalizão, para ferirem a Israel.
Sabe o que aprendo aqui? É que muitas vezes, ou na maioria das vezes, nossos inimigos estão perto de nós, pois ninguém que esta longe pode nos atingir com uma “pedrada”, mais aqueles que estão por perto, estes são os que mais nos machucam, talvez por conhecerem um pouco mais de nós mesmos. Por isso tome cuidado com aqueles que estão perto de ti, pois parecem ser seus amigos, mas mesmo tendo um parentesco, não são confiáveis.
Outra coisa excepcionalmente incrível é que para trazer Israel novamente para o caminho de Deus, Ele, Jeová, usará sempre alguém que esteja perto de você, pois Deus tem pressa que voltemos aos seus braços.

Ø QUANDO VEM A ADVERSIDADE.
A bíblia nos revela que Deus entregou Israel nas mãos dos midianitas, mas isso não significa que Ele fosse mau, pois na verdade o que levou Israel a ser humilhada por seus inimigos foi o pecado, e o pior dos pecados em minha opinião, é a idolatria, pois este pecado mostra que Israel era um povo ingrato, mostra que se esqueceram das coisas que Jeová havia feito no meio deles.
Quando o povo de Israel sai do Egito, Deus fala para que Moisés ajunte o povo, e diga para os pais contarem para seus filhos, e os filhos contarem para os filhos de seus filhos, e que se passasse de geração em geração as maravilhas que Ele, o Senhor havia feito no meio de seu povo (Ex 10:02). Então isto era um mandamento, que hoje esquecemos de cumprir.
A idolatria havia feito o povo de Israel se afastar de Deus, e isso despertou um sentimento no coração de Jeová (Ex 34:14), o sentimento de ciúme, pois a bíblia fala em muitos relatos que nosso Deus é um Deus Zeloso, o que também pode ser entendido como aquele que sente ciúmes por aquilo que ama.
Como o povo havia se esquecido de Deus, e sempre que pecamos damos legalidade para que a adversidade venha em nossas vidas, assim foi com a nação de Israel, ao se curvarem diante de imagens, deuses pagãos.
O profeta Isaías nos diz que nossos pecados fazem separação entre nós e nosso Deus, e assim nós não o vejamos e Ele não nos ouve (Is 59:2), assim vieram os inimigos e saquearam, humilharam e amedrontaram todo Israel, que por sete anos sofreram. Este relato serve para que nós fiquemos atentos em nossas vidas e assim não permitirmos que as adversidades se levantem contra nossas vidas e soframos nós e nossos familiares.
Sabemos que nossa luta não é contra a carne ou sangue, mas contra satanás e seus demônios (Ef 6:12), então devemos lutar para sermos agradáveis aos olhos de Deus, pois sabemos que nosso acusador está sempre pronto a nos acusar diante de Deus, para assim conseguir uma legalidade e nos atingir com uma tempestade (leia a mensagem TEMPESTADES ESPIRITUAIS).
Mas Israel descobriu que ainda havia um Deus amoroso que está sempre prestes a acudir seus filhos. E nos diz a bíblia que após se passarem sete anos, Israel clamou ao Eterno, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, e que clamando Israel, Jeová mandou um profeta, que alertou o povo quanto ao pecado de se esquecerem de Deus, e se curvado diante de imagens, e de terem se esquecidos dos milagres que Ele havia feito no meio do povo, exemplo: A saída do povo do meio do Egito.

Ø A CHEGADA DA VITÓRIA
Quando o povo clama ao Eterno, Deus então envia o profeta, para que saibamos que ainda há profetas na face da terra, que ainda pregam a verdade, doa a quem doer, pois no velho testamento havia três pessoas que lideravam o povo, os Reis, os Sacerdotes e os Profetas, os Reis lideravam o povo politicamente, os Sacerdotes tinham a incumbência de ouvir as lamúrias do povo e leva-las a Deus (sacrifícios), mas os profetas eram diferentes, eles ouviam o coração de Deus e transmitiam ao povo as palavras de Deus, por isso profeta é aquele que fala a mando de Jeová.
O nome do profeta eu não sei, mas de uma coisa sei que ele falou o que estava no coração de Deus. Saiba de uma coisa meu querido irmão, Deus está falando contigo agora, e saiba também que Deus nada fará sem antes ter revelado aos seus profetas (Am 3:7), então somente depois de haver revelado a seu profeta, virá o livramento. Então sua vitória está depois da boca do profeta, por isso continue ler esta mensagem, pois Jeová ainda lhe tem algo a revelar.

Ø OS DOIS SACRIFÍCIOS DE GIDEÃO
Notem que nos versículos em epígrafe, Gideão faz um sacrifício ao Senhor, mas no versículo seguinte o Senhor, na mesma noite, lhe pede outro sacrifício. Então perguntei ao meu Senhor. Por que pediste outro sacrifício a teu escolhido? O primeiro não valeu? Estava de alguma forma algo errado, que tenha magoado Senhor? Então vejamos o que Jeová quer nos falar, OS DOIS SACRIFÍCIOS DE GIDEÃO.

1º) O PRIMEIRO SACRIFÍCIO DE GIDEÃO – vr. 24
No primeiro sacrifício, Gideão fez um sacrifício a sua altura e não a altura de Deus, pois teve pressa e sabido é que a pressa é inimiga da perfeição, e meu Deus é prefeito em tudo que faz. Quantas vezes agimos assim, pastores que não preparam mensagem, não ouvem de Deus qual será o recado para o povo, e quantos ainda fazem a obra de Deus relaxadamente (Jr 48:10). Estamos servindo a Deus do nosso modo e não ao modo de Deus, e não é assim que se faz.
Gideão em sua pressa fez ali um altar, não se preocupando qual seriam os critérios de Deus, pois agindo assim Gideão quebrou o protocolo e sua atitude não teve valor diante de Deus, pois com certeza o nosso Deus tem critérios e está tudo escrito. Hoje estamos deixando de ler as Sagradas Escrituras, agindo a nosso modo, por isso muitos dizem, que Deus não os ouve, e não é verdade.
Ao não ouvir aos critérios de Deus, gideão pega alguns pedaços de pedras, que estavam jogadas naquele lugar, pedras que estavam cobertas por lodos. Não é assim que edificamos um altar ao Senhor, um altar se levanta com pedras limpas, lavadas. Veja que todas as vezes que Deus vai se relacionar com seu povo no Velho Testamento, ele se relaciona através de um altar, e nós somos hoje as habitações de Deus na terra (I Co 3:16).
Após ter pegado pedras sujas e erradas, Gideão busca a lenha, mas uma lenha feita de gravetos, molhados, madeira vulgar. Isso não te lembra nada em sua vida. Queremos que Deus responda a um sacrifício “chulé”. A lenha na bíblia representa a oração, o jejum, pois sabemos que sem lenha o fogo se apaga.
Depois de juntar uma lenha “fuleira”, Gideão vai buscar um animal para ser sacrificado, e acha também por ali, talvez uma raposa, ou quem sabe um coelho, e mata e sacrifica. Às vezes achamos que estamos “abafando”, e nos esquecemos que nosso Deus não aceita suborno (II Cr 19:7), não devemos dar a Deus o que é de César, mas dar a Deus o que é de Deus.
A verdade é que quando fazemos este tipo de sacrifício a Deus acabamos por expulsar a presença de Deus de nosso meio, olhemos para nossos sacrifícios e que eles não sejam como o sacrifício de Gideão, mas que nós possamos dar ouvidos a voz macia de Jeová, que sempre nos ensina como devemos nos portar diante dEle.

2º) O SEGUNDO SACRIFÍCIO DE GIDEÃO – vr. 25 e 26
No segundo sacrifício tudo é diferente, pois ao ver que Gideão tinha feito tudo errado o Senhor fala com ele e diz como se deve fazer um verdadeiro sacrifício ao Deus Eterno e imortal, Senhor dos céus e da terra.
Como o povo havia se desviado do caminho do Senhor, era costume que se separasse um bezerro recém nascido e que por sete anos se engordasse este animal, que se tornando um boi fosse o mais belo, o mais forte, o mais gordo, e assim no dia marcado se sacrificasse a Baal. Muitas vezes o nosso melhor não tem sido para Deus, passamos o ano inteiro economizando dinheiro para a tão famosa viagem, ou o tão sonhado carro, não que isso seja errado, mas para Deus damos as raposas, os coelhos. Deus não pediu o que era de Baal, até porque Ele é dono de todas as coisas. Ele apenas queria aquilo que fosse o melhor em sua casa.
O Senhor manda que Gideão derrube o altar de Baal, e fazendo isso Gideão tomasse posse das melhore e maiores pedras, que havia. Aqui eu aprendo que no altar do Senhor as pedras são limpas, grandes e de destaque, esse é o lugar de Deus em nossas vidas, lugar de destaque, mas nós insistimos em levantar altares com pedregulhos e não com pedras.
O Senhor também manda que Gideão corte o bosque que estava em volta do altar de Baal. Era costume que se cultivasse madeira de lei em volta do altar dos deuses pagãos, como carvalhos, acácia, cedro. Você já experimentou fazer isso, deixar nu o “pseudo” deus de sua vida. Há! Você esta falando que não tem outro deus em sua vida? Então eu vou refrescar sua memória, anota aí, “seu dinheiro, seu carro, seu time de futebol”, e quantas vezes nós pastores deixamos nossas famílias em casa, com filhos doentes para irmos pregar a palavra de Deus.
Por último o Senhor diz a Gideão, edifica um altar AO SENHOR, no cume deste lugar forte, num lugar conveniente. Irmão! Você realmente já leu isso? O lugar do altar é lugar onde todos possam ver que você é uma pessoa de realmente de Deus. Pois hoje ta cheio de “crente agente secreto” por aí, pessoas convivem em uma empresa, colégio, condomínio e ninguém descobrem que são evangélicos. Gideão teve que fazer um altar onde todos daquela cidade pudessem ver que ali havia um altar ao Deus de Abraão, de Isaque e Jacó, por isso mostre quem você realmente é, não viva um evangelho barato se mostrando um crente barato.
Veja que Gideão edificou um altar ali, mas o Senhor lhe disse que o lugar do altar deve ser um lugar forte e conveniente.

Ø CONCLUSÃO
Creio que você realmente aprendeu, veja que nosso jeito de fazer é errado, e não agrada a Deus, pois o primeiro sacrifício de Gideão foi fora do foco da visão de Deus, mas o que realmente me alegara é que quando você clamar, Deus enviará um profeta, e eu hoje sou o profeta que Deus enviou para te mostra como se deve sacrificar ao Deus Eterno.
O segundo sacrifício de Gideão foi aquele realizado segundo a vontade de Deus. Sei que a partir de hoje, se seguires estes passos, Deus abrirá o céu sobre ti, e logo estará testemunhando a grande libertação de sua vida, a grande benção virá. E se puder me ligue para contar.
Hoje, ou melhor, daqui em diante você não poderá mais reclamar pela falta da voz de Deus, pois é meu desejo que todas as vezes que você fizer um sacrifício “fuleiro” para Deus, que Ele te lembre desta mensagem, e que te cobre de fazer o que é correto.

Pr. Alexandre Augusto
Itajubá/MG
Quadrangular
pastoralexandreaugusto@bol.com.br

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