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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

como Deus te vê ?

E-book digitalizado por: Levita Com exclusividade para: http://ebooksgospel.blogspot.com/ Primeira edição - 2001 Segunda edição - 2004 Terceira edição – 2004 Transcrição, revisão e estilização: Rita Leite Editora Getsêmani Ltda. Rua Leopoldina Cardoso, 326 Bairro Dona Clara 31260-240 Belo Horizonte, MG Contato pelo telefax: (0xx31) 3491 -2266 Loja Virtual: www.editoragetsemani.com.br e-mail:editora@getsemani.com.br Igreja Batista Getsêmani Rua Cassiano Campolina, 360 Dona Clara 31260-210 Belo Horizonte, MG (0xx31)3491-7676 Capa: Salvador Santana Índice Introdução............................... 5 l. Deus Vê o Nosso Interior........ 10 2. Deus Vê o Nosso Potencial..... 14 3. O Senhor nos Olha com Amor 20 4. Não Seja Egoísta.................... 22 Conclusão.............................. 24 "Porém o Senhor disse a Sa¬muel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua al¬tura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração." (1 Samuel 16.7.) Introdução O meu propósito ao escrever este livro não foi nos apresentar como super-homens, perfeitos. Desejo transmitir aos meus leitores a verda¬de maravilhosa de como Deus nos vê. E o mais importante é esta visão que Deus tem de nós, não o que en¬xergamos em nossa vida. O apóstolo Paulo diz: "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, co¬nheço em parte; então, conhece¬rei como também sou conhecido." (1 Coríntios 13.12.) Nós precisamos ter a visão de Deus. Temos de nos enxergar como pessoas preciosas ao Senhor. Contudo, para que passemos a nos ver como Deus nos vê, é neces¬sário que tomemos algumas atitu¬des. Despertar do Sono do Auto-desprezo "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono..." (Ro¬manos 13.11.) Será que realmente tem importân¬cia aquilo que pensamos de nós mes¬mos? Sim, tem. Se pensamos que somos lixo, nos¬sa tendência será a agir como lixo. Algumas pessoas não conseguem ter amigos, porque estão convencidas de que não têm nada a oferecer-lhes. Enquanto acharmos que não pres¬tamos para nada, enquanto estiver¬mos preocupados com o que os ou¬tros pensam de nós, teremos muita dificuldade em amar o nosso próxi¬mo e até mesmo a Deus. Quando ficamos no quarto, nos lamentando, com pena de nós mes¬mos, nos aproximamos do nível pe¬rigoso de achar que não temos valor nenhum. Mas não somos "um joão-ninguém", sem lugar no mundo. Deus nos criou e fez de nós, em algum lu¬gar, um ser muito precioso. Crer que Somos a Menina dos Olhos de Deus Davi nos deixou um importante li¬ção no versículo 8 do Salmo 17. Ele se expôs aos olhos de Deus. O salmista desejava ser visto como real¬mente era. Depois disso estava pronto para ver Deus face a face. Davi orou: "Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas." A expressão menina dos olhos é muitas vezes usada nas Escrituras. No hebraico, significa "o homenzinho dos olhos" ou "a filha dos olhos". Uma interpretação para essa ex¬pressão tem como base o que vemos quando olhamos bem de perto nos olhos de alguém. Vemos a nossa pró¬pria imagem. Se estamos bem perto da pessoa, vemos o nosso próprio re¬flexo. Se aplicarmos esse fato ao nos¬so relacionamento íntimo com Deus, o significado é que ele está olhando para nós. Então entendemos que so¬mos o centro da atenção divina e que podemos ver a nós mesmos como somos quando virmos a nós mesmos através dos olhos de Deus. Outra interpretação de "menina dos olhos" é que Deus nos ama e nos dá tanto valor como o damos à nos¬sa própria vista. Nesse caso, a meni¬na dos olhos é a pupila. Charles Spurgeon faz o seguinte comentário sobre essa expressão: "Parte alguma do corpo é mais preciosa, mais delicada e mais cuidadosamente guardada do que os olhos; e a parte dos olhos que deve ser guardada com maior cui¬dado é a central, a pupila, ou a 'menina dos olhos'. "O sábio Criador colocou os olhos num lugar bem protegido; estão cercados por ossos que se projetam como os montes ao re¬dor de Jerusalém. "Além disso, seu grande Autor os circundou com muitas túnicas interiores, além do cercado que são as sobrancelhas, a cortina que são as pestanas e a cerca que são as pálpebras; além disso tudo, ele deu aos homens um valor tão grande para com seus olhos e uma apreensão de perigo tão instantânea, que parte alguma do corpo é mais fielmente cuidada do que o órgão da visão." Assim como damos valor às pupi¬las e ao maravilhoso dom da visão, da mesma forma o Senhor cuida de cada um de nós. O Senhor nos vê, nos conhece, cui¬da de nós e jamais nos abandonará. Seu amor ilimitado cura as nossas mágoas. Quando percebemos que somos a menina dos olhos de Deus, sentimos a divina graça que é infini¬ta. Vemos o nosso reflexo em seus olhos não como a pessoa que temos sido, mas como o milagre que pode¬mos vir a ser. Endireitar Nossos Conceitos Teológicos Errados Temos de permitir que Deus e sua Palavra consertem nossas falsas idéias. É impossível uma pessoa vi¬ver de maneira certa, se seus conceitos são errados. Não podemos praticar a verdade, quando acredi¬tamos num erro. É falso o conceito de que Deus se agrada de uma atitude de auto-depreciação, que ela é parte da humil¬dade cristã e necessária à nossa santificação e desenvolvimento es¬piritual. A verdade, porém, é que a auto-depreciação não é a verdadeira humil¬dade cristã. Essa atitude acha-se em oposição a alguns dos ensinos bási¬cos da fé cristã. O maior mandamento é que ame¬mos a Deus com todo o nosso ser. O segundo é que amemos ao nosso próximo como a nós mesmos. Não temos aqui dois, mas três manda¬mentos: amar a Deus, amar a nós mesmos e amar aos outros. Se você amar a Deus, a si mesmo e aos outros estará cumprindo toda a lei de Deus (Mateus 5.43-48). Esse é o eterno princípio do triângulo - um amor correto para com Deus, por nós mesmos e por outras pes¬soas. A pessoa que possui uma imagem própria baseada no que Deus diz, é mais saudável, em todos os sentidos, do que aquelas que têm uma ima¬gem própria negativa. Foi assim que Deus nos criou, e se agirmos de modo contrário, não apenas estare¬mos seguindo um conceito teológico errado, como também correremos o risco de ser destruídos. "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Romanos 12.3.) Pensando com moderação, não iremos nem nos subestimar nem nos superestimar. É Satanás quem nos confunde e nos cega nessas questões, pois nos faz acusações: - Olhe aí, você está ficando muito orgulhoso... Contudo a verdade é justamente o contrário. A pessoa que tem uma imagem própria negativa está sem¬pre tentando se mostrar. Ela tem de provar que está certa, em todas as situações, tem de mostrar seu valor. E geralmente fica tão envolvida em si mesma, que se esquece do Se¬nhor. Ninguém pode amar aos outros incondicionalmente, quando precisa ficar o tempo todo tentando provar seu valor próprio. A autonegação não tem nada a ver com a humildade cristã, nem com a santidade. A crucificação do eu e a entrega pessoal a Deus não exigem uma auto-imagem inferior, que é di¬ferente do que o Senhor pensa de nós. "Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, darei homens por ti e os povos, pela tua vida." (Isaías 43.4.) Entender que Nosso Senso de Valor Próprio Deve Vir de Deus Temos de formar nosso senso de valor próprio a partir do que Deus diz, e não dos falsos reflexos que vêm das outras pessoas, do diabo e, até mesmo, do nosso passado. Temos de fazer uma escolha que definirá a nossa vida: • vamos dar ouvidos a Satanás e a todas as mentiras que ele nos diz, às distorções e às mágoas do passa¬do que nos mantêm aprisionados por certos sentimentos e conceitos acer¬ca de nós mesmos, que não são cris¬tãos nem saudáveis? • ou buscaremos nosso senso de valor próprio em Deus e em sua Pa¬lavra? Meditemos em algumas verdades divinas. Não temos o direito de menosprezar ou depreciar uma pessoa (nós) aquém... • Deus ama tanto. Não devemos nos dizer: "Bom, sei que Deus me ama, mas não gosto de mim mesmo." Isso é um insulto a Deus e ao seu ilimitado amor. Quando despreza¬mos um ser que é criação de Deus, estamos, na verdade, dizendo que não gostamos da "criatura" e não apreciamos muito o "Criador". Na verdade, não estamos vendo o quan¬to Deus nos ama e o quanto signifi¬camos para ele. • Deus honrou tanto. "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de Jato, somos filhos de Deus..." (1 João 3.1.) Quando nos consideramos despre¬zíveis e sem valor, sendo filhos de Deus, essa falsa humildade fere o coração do Senhor. • Deus dá tanto valor. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo Jato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5.7,8.) Deus deixou bem claro o valor que temos para ele. Ele nos atri¬bui um valor tão elevado, que en¬tregou a vida de seu Filho para nos salvar. De onde tiraremos a base para formar nossa imagem própria? Das distorções de nossa infância? Das mágoas do passado e das falsas idéi¬as que foram colocadas em você? Ou será que preferiremos dizer: "Não; não darei mais ouvidos a essas mentiras do passado. Não es¬cutarei o que Satanás diz, já que ele é o acusador, e me envia men¬sagens confusas e falsas. O diabo nos cega e quer distorcer tudo. Vou escutar a opinião que Deus tem de mim, vou deixar que ele me progra¬me, até que o bom conceito que ele tem de mim passe a ser o meu, atin¬gindo até o mais íntimo dos meus sentimentos." Permitamos que Deus nos ame, e deixemos que ele nos ensine a nos amar a nós mesmos, e a amar aos outros. Desejamos ser amados. Que¬remos que Deus nos dê segurança, que nos aceite. E, aleluia, ele faz isso. Contudo, por causa da programação nociva que recebemos de outras fon¬tes, temos dificuldade em aceitar esse amor. Aliás, isso é tão difícil, que tal¬vez prefiramos continuar a ser como éramos. Querido leitor, eu o desafio neste momento a iniciar esse processo de restauração, para que possa erguer bem alto sua cabeça, como filho ou filha de Deus. Deus Vê o Nosso Coração 1 "Porém o Senhor disse a Sa¬muel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altu¬ra, porque o rejeitei; porque o Se¬nhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Se¬nhor, o coração." (1 Samuel 16.7.) O Senhor busca pessoas com o coração aberto e receptivo para ele. Na Bíblia encontramos um exem¬plo de alguém com um coração as¬sim: Davi. Conhecer a história de Davi é es¬sencial para que possamos compre¬ender o Senhor do impossível. Na vida de Davi podemos perceber o que Deus é capaz de fazer por aqueles que se entregam a ele, permitindo-se serem usados como canais do po¬der divino. Davi contradiz o mito de que o vi¬gor humano, ou a perfeição, são con¬dições para que experimentemos o poder do Senhor. Davi era um homem segundo o coração de Deus. "E, tendo tirado a este, levan¬tou-lhes o rei Davi, do qual tam-bém, dando testemunho, disse: Achei Davi, Filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade." (Atos 13.22.) Esse extraordinário elogio afirma que Deus tem um coração, e que o segredo para termos uma vida abundante é receber o seu coração em nosso coração. A psicologia hebraica considera que o coração é a sede da mente e da vontade, juntamente com as emo¬ções físicas. Ele é a dimensão inter¬na da personalidade humana. O que queremos dizer quando fa¬lamos do coração de Deus? O cora¬ção divino é a sua natureza essenci¬al: sua inteligência, somada ao seu amor e à sua bondade e mais a sua vontade soberana. A maior maravi¬lha para nós é que podemos pensar os seus pensamentos, receber e ex¬pressar o seu amor e desejar a sua vontade. A capacidade de nosso co¬ração corresponde de forma sublime à do coração de Deus. O que Deus viu nesse rapazinho que cuidava das ovelhas de seu pai, a ponto de perceber nele o potencial para ser o rei de Israel? O Salmo 23 mostra a humildade de Davi na sua confiança em Deus, como supremo pastor de sua vida. Nesse maravilhoso salmo, Davi ma¬nifesta a fé que lhe deu coragem para pastorear as ovelhas de seu pai. Para Davi, o Senhor era auto-suficiente. Ele era o seu protetor, provedor e propósito. Davi procurava ser para o seu re¬banho, aquilo que Deus era para ele. O Senhor era amigo e companheiro. O Senhor encontrou naquele jovem pastor, a fé sem reservas que deseja¬va, mais que qualquer outra coisa em seu povo. A maneira de Davi encarar o peri¬go, colocando-se em completa de¬pendência de Deus, convenceu o Se¬nhor de que aquele rapaz, logo que se tornasse adulto, poderia enfren¬tar os perigos que sempre atormen¬tavam a nação de Israel. A mente de Davi era receptiva; suas emoções, sinceras e espontâne¬as; sua vontade, pronta a obedecer. Ele cria que, se podia enfrentar e derrotar os leões e lobos que ataca¬vam o seu rebanho, confiando no Senhor, como o seu Pastor, então ele seria capaz também, como homem de Deus, vencer os inimigos de Isra¬el. Davi era um homem que fora cati¬vado por Deus. Ele desejava agradar e servir a seu Senhor mais que qual¬quer outra coisa. A chamada de Davi e sua unção por Samuel mostra a qualidade de coração que Deus desejava no novo rei. Os filhos mais velhos de Jessé, todos exemplares e formidáveis, fo¬ram submetidos à inspeção cuidado¬sa de Samuel. Enquanto ele avaliava cada um, considerando-os um rei em potencial, o Senhor o advertia: "Não atentes para a sua apa¬rência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Se¬nhor, o coração." (1 Samuel 16.7.) Depois de examinar os sete filhos de Jessé, o profeta foi claro ao afir¬mar: "O Senhor não escolheu a esses." E em seguida, perguntou: "Acabaram-se os teus filhos?" Não passara pela mente de Jessé, nem por um instante, que seu filho mais moço pudesse vir a ser rei. "Ainda falta o mais moço, que está cuidando das ovelhas." Samuel pediu que Davi fosse tra¬zido à sua presença. A descrição do jovem pastor, feita por Samuel, mostra a manifestação exterior do coração do rapaz: "Ele era ruivo, de belos olhos e boa aparência." Enquanto Samuel estudava a face de Davi, que lhe transmitia uma boa impressão, o Senhor falou de sua es¬colha em voz de comando: "Levanta-te, e unge-o, pois este é ele." E assim, o velho profeta tomou do seu chifre de azeite e ungiu a Davi, enquanto seus irmãos e seu pai observavam atônitos. O Espírito do Se¬nhor se apossou de Davi, e daquele dia em diante Deus confiou o seu co¬ração ao coração pronto e receptivo do jovem pastor. Deus está à procura desse tipo de coração em nós. Em cada época de crise, ele busca uma pessoa cujo co¬ração deseja o seu coração. O que chama a atenção no chamado de Davi é que ele não via a si mesmo como o futuro líder de Israel. O úni¬co anseio de seu coração era o Se¬nhor. E Deus fez o resto. Somos responsáveis somente pelo que está em nosso coração, mente, emoções e vontade. Cuidemos de so¬mente abrigar o que é agradável a Deus e deixemos os resultados com o Senhor. Depois que o Senhor encontra um coração segundo o seu coração, ele dá dons especiais e, a seguir, mostra que, independentemente das impossibilidades dessa pessoa, pode fazer maravilhas nela e através dela. Foi o que aconteceu a Davi. De pas¬tor ele chegou a rei de Israel. O Senhor conhece o nosso cora¬ção. E é baseado nesse conhecimen¬to que ele nos chama para servi-lo. Ele não vê nossa aparência, nosso carisma, simpatia, eloqüência ou be¬leza. Quando o Senhor me chamou para ser pastor, eu não exercia ne¬nhum cargo na igreja que eu freqüen¬tava. Nem mesmo lembravam de mim na época da eleição para os car¬gos de liderança da mocidade. Eu nunca fui escolhido para nada. Contudo Deus me chamou, de uma maneira clara, para o ministério. Eu estava participando de um culto, onde havia mais de mil pessoas no auditório. O Senhor usou o pastor e uma conferencista para me dizer: 'Jovem, eu te escolhi. Levanta-te." E eu, que não era indicado para nenhum cargo na mocidade, mais tarde fui um pastor naquela igreja. Por quê? Porque o Senhor via o meu coração. Ele sabia da minha dis¬posição em servi-lo. Conhecia o meu amor e dedicação a ele. A Oferta da Viúva "Estando Jesus a observar, viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. "Viu também certa viúva po¬bre lançar ali duas pequenas moedas; e disse: "Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. "Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes so-brava; esta, porém, da sua po¬breza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento." (Lucas 21.1-4 - grifo do autor.) O Senhor olhou para o coração daquela viúva. Aquilo que ofertamos ao Senhor de todo o nosso coração é, para ele, de valor inestimável. Façamos como essa viúva. Colo¬quemos o nosso coração nas mãos do Senhor. Pois é o nosso coração que interessa a ele: "Dá-me, filho meu, o teu cora¬ção, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos." (Provérbi¬os 23.26.) Deus Vê o Nosso Potencial 2 Guilherme Carey, que é conside¬rado o "pai do movimento moderno de missões", foi um simples sapatei¬ro em Londres. Contudo ele tinha um propósito de vida que o levou a ser uma das maiores figuras da história do cristianismo. Seu lema era: "Espere grandes coisas de Deus, realize grandes coisas para Deus." O Senhor quer efetuar grandes maravilhas através de nós. Mas o nosso futuro começa no pensamento. Por isso é importante que tenhamos um pensamento sadio, um conceito adequado de nós mes¬mos. Só conseguiremos isso se acei¬tarmos aquilo que Deus pensa e diz a nosso respeito. Na verdade, isso não é apenas importante. É decisi¬vo. Certa vez, ouvi a história de um fazendeiro que encontrou um ninho de águias. Dentro dele havia um filhote. Ele o pegou e o levou para casa e passou a criá-lo no galinhei¬ro. A ave cresceu no meio das gali¬nhas, acreditando ser uma delas. Já grande, ciscava no terreiro e dor¬mia empoleirada como todas as outras. Ela possuía fortes asas que pode¬riam levá-la para bem longe dali - para as alturas e para a liberdade - no momento em que ela quisesse. Mas aquele homem nem precisa¬va prendê-la para que ficasse no seu quintal, comendo ração e caçando minhocas. A ave não sabia do que era capaz. Desconhecia o fato de que era águia. Julgava-se tão galinha quanto as companheiras de poleiro. E, por isso, só conseguia ter uma vida de galinha. E muitos de nós vivem assim. Te¬mos o potencial de voar nas alturas, como as águias. Contudo, por medo, covardia, ou uma falsa imagem de nós mesmos, vivemos como "gali¬nhas", presas ao chão. Temos os céus como limite, e nos contentamos com a "grama" do quintal. Precisamos compreender que o Senhor nos deu capacidade e talen¬tos, e que temos potencial para al¬cançarmos o que Deus quer. E te¬mos de desenvolvê-los, aplicá-los e fazer a obra que o Senhor tem para nós. A Bíblia mostra exemplos de pes¬soas que, aparentemente, não pode¬riam fazer nada para Deus, mas que foram responsáveis por grandes livramentos e obras no meio do povo de Israel. 1. Moisés Moisés foi uma criança nascida no meio da pobreza e da escravidão que, depois de descoberta pela filha de Faraó, foi criada no luxo e esplendor da realeza egípcia. Moisés teve a melhor educação, treinamento militar e preparo social que o dinheiro podia comprar. Ele ti¬nha aparência de egípcio, andava como egípcio, falava como tal. Contudo, no coração, era hebreu. Quando ele viu um egípcio maltra¬tando um hebreu, não conseguiu se controlar. Tentou defender o hebreu e acabou matando o egípcio. Assas¬sinato era um crime passível de mor¬te, mesmo para um membro da fa¬mília real. Moisés, que passara anos viven¬do em riqueza e luxo no palácio, teve de fugir de Faraó. Foi para o deserto de Sinai, e chegou a Midiã. Lá, viveu por quarenta anos. O homem que nasceu pobre mas fora criado no luxo, acabou vivendo na obscuridade do deserto. Ele achava que Deus havia desistido dele. No entanto o Senhor o preparava para ser um lí¬der mais forte e mais eficiente no fu¬turo. Depois de viver quarenta anos no deserto, cuidando do rebanho de seu sogro, Moisés teve um encontro com Deus. Ele foi ao monte Sinai, e, na encosta da montanha, viu uma sarça que ardia em chamas, mas não se consumia. Aquele fato o impressionou tan¬to que resolveu aproximar-se para melhor examinar o fenômeno. Pen¬sou: "Irei para lá e verei o que causa essa grande maravilha, pois a sarça não se queima." Moisés não entendia por que aquilo estava acontecendo. Então subiu ao monte para verificar o fenômeno mais de perto. A Bíblia relata que o Senhor apareceu a ele no meio do fogo da sarça e lhe disse: "Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor... por isso, desci a fim de livrá-lo..." (Êxodo 3.7,8.) Moisés ficou feliz ao ouvir aquelas palavras. Contudo, o que Deus lhe disse a seguir, deixou-o apavorado. "Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito." (Êxodo 3.10.) Moisés apresentou algumas des¬culpas para não obedecer a essa or¬dem do Senhor: 1. "Quem sou eu para ir a Faraó?" Não sou a pessoa certa. 2. "Que lhes direi?" Não sei o que dizer. 3. "Mas eis que não crerão." Sou inseguro. 4. "Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, pois sou pesado de lín¬gua." Não sou capaz. 5. "Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim." Não sirvo para este "trabalho. Nós também usamos as desculpas que Moisés apresentou. Talvez Deus tenha falado ao nosso coração, dizen¬do: "Quero que seja missionário, sir¬va como diácono ou professor de es¬cola dominical (ou qualquer outra po¬sição de liderança)." Então, respondemos: "Eu não sirvo para isso. Não sou a pessoa adequada para essa função. Escolha qualquer ura, menos a mim." E Moisés reagiu dessa maneira. Contudo o Senhor refutou todas os pretextos de Moisés. Deus sabia do potencial de Moisés: "Se você acha que tem certas limi¬tações, Moisés, lembre-se de que foi eu que criei você. Eu sou o Deus que o criou do jeito que você é. Quero usá-lo a despeito de suas limitações." Moisés é um grande vulto da his¬tória da humanidade. Ele é conheci¬do mundialmente. Suas realizações foram notáveis: enfrentou o poderio egípcio, libertou o povo do cativeiro, conduziu-o pelo deserto até a terra prometida. Ele recebeu os dez man-damentos, e foi o grande legislador de Israel. A Bíblia diz que "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés" (Dt 34.10). No entanto ele tinha mais de oitenta anos de idade quando realizou esses feitos importantes. Ele nada fez de extraordinário na infância e juventu¬de, nem mesmo na meia-idade. Co¬meteu erros, tornou-se fugitivo, viveu no fracasso e no anonimato. Contudo, a partir de um novo re¬lacionamento com Deus, encontrou um objetivo para sua existência e des¬cobriu os recursos para realizá-lo. Ele experimentou a alegria de ser útil, e também a satisfação de ser usado pelo Senhor para abençoar outras pessoas. De que precisamos para ter nos¬sos dias transformados como os de Moisés. O que nos falta para revolu¬cionar o mundo ao nosso redor? Precisamos ver em nós o que o Se¬nhor enxerga: um potencial para re¬alizar maravilhas em nome de Deus. Deixemos que Deus esteja em nos¬sa vida, que controle nossos passos e use nossos recursos. 2. Gideão Conta-se que uma pulga morava na orelha de um elefante. Certo dia, quando ele atravessava uma ponte de madeira, essa estalou e balan¬çou um bocado com o peso. Depois que chegaram ao outro lado, a pul¬ga, toda orgulhosa, disse ao elefan¬te: "Puxa, rapaz, você viu como a pon¬te tremeu quando nós passamos?" Mas essa pulga faz parte de uma minoria. A maioria das pessoas tem um senso de valor próprio muito baixo. Não reconhecem que têm po¬tencial para realizar grandes coisas. Esse era o caso de Gideão. Juizes 6.1 descreve o que aconte¬cia nos dias de Gideão: "Fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; por isso, o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos." Os midianitas eram os bandidos da época, que saíam do deserto onde habitavam e atacavam as fa¬zendas de Israel, tirando delas tudo que podiam. Eles investiam contra as pessoas nos vales, rou¬bavam comida e gado, destruíam vilas e perseguiam os israelitas pe¬los montes. Esses bandidos atacaram por sete anos seguidos. Sempre que, depois de haverem semeado, os israelitas se preparavam para a colheita, os midianitas atacavam e roubavam tudo. Os resultados eram assoladores. Então o Senhor escolheu Gideão para ser o libertador do seu povo. Quando Deus foi ao encontro de Gideão, este estava escondido em um lagar. O lagar era um buraco fundo, revestido de pedra. Eles jo¬gavam as uvas lá dentro e depois alguém as pisava para extrair-lhes o suco. Gideão estava dentro do lagar. Aquele local não era apropriado para debulhar esse cereal. O trigo era malhado na eira, um espaço amplo e arejado, para que o vento soprasse as impurezas do cereal, no momen¬to em que o lançavam para cima. Contudo Gideão estava evitando os lugares abertos. Ele estava apavora¬do e "morrendo de medo" dos midi¬anitas. Foi então que o anjo do Senhor, vestido como um pastor, veio e sentou-se debaixo de um carvalho, pró¬ximo ao lagar. O anjo deve ter achado aquela cena engraçada. De vez em quando, um montinho de grãos de trigo pulavam lá de dentro. Metade caía do lado de fora, metade caía de volta lá dentro... Finalmente, o anjo concluiu que se¬ria melhor dizer alguma coisa ao ho¬mem que estava sentado lá dentro, escondido, temeroso. O anjo levan¬tou-se, aproximou-se de Gideão, e disse: "O Senhor é contigo, homem va¬lente." (Juizes 6.12.) Gideão deve ter pensado: "Homem valente? Eu? Ele perdeu o juízo. Estou morrendo de medo! Estou aqui escondido porque temo o que possa me acontecer!" Deus tinha um bom conceito de Gideão: "O Senhor é contigo, homem va¬lente" (v. 12). Essas foram as palavras que o Senhor usou para saudá-lo. Gideão, porém, tinha uma opinião bem diferente a seu próprio respei¬to. O Senhor o via como uma pessoa forte e valorosa, mas ele se enxerga¬va como um abandonado, fraco, po¬bre e pequeno: "E ele lhe disse: "Ai, Senhor meu! Com que li¬vrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manas¬ses, e eu, o menor na casa de meu pai." (Juizes 6.15.) Gideão afundara-se no comple¬xo de inferioridade. Ele se sentia paralisado e infeliz. Mas o Senhor resolveu curá-lo de sua auto-imagem negativa. E como Deus fez isso? E Deus usou a sua Palavra para agir na vida de Gideão, arrancando o conceito errado que ele tinha de si mesmo. E do mesmo modo que ele atuou na vida de Gideão, ele quer operar em nós. Precisamos crer que, de acordo com a Bíblia: 1. Não estamos sozinhos. "O Senhor é contigo." Não impor¬ta o que sejamos ou façamos, existe alguém que acredita em nós. Ainda que mais ninguém confie em, ainda que nem nós mesmos confiemos na nossa capacidade, Deus acredita. O Senhor de que somos capazes, ele conhece o nosso coração. O Senhor quer atuar em equipe conosco. E, com o Senhor, somos mais que ven¬cedores. 2. Temos valor "Homem valente." É assim que Deus nos vê. Temos de nos enxergar¬mos assim também. Fomos criados à imagem e semelhança do Senhor. Jesus, pelo seu sangue, nos resga¬tou da morte. Somos possuidores de talentos naturais e dons espirituais. Sem dúvida somos seres muito im¬portantes. Talvez, ao olharmos para nós mesmos, não consigamos enxer¬gar, facilmente, as qualidades que Deus vê. 3. Em Deus, somos fortes "Vai nessa tua força." Gideão não era preguiçoso. Pelo contrário, esban¬java energia. Quando o Senhor veio até ele, ele estava malhando o trigo no lagar. Certamente esse é um tra¬balho pesado. Gideão revelou-se muito dinâmico e capaz. O problema é que Gideão estava empregando toda a sua força para os fins errados: esconder-se, mur¬murar e reclamar. Ele deveria usar essa força de maneira construtiva. Será esse o seu caso, querido lei¬tor? 4. Deus nos ajudará "Eu estou contigo." O Senhor não será nosso parceiro se mantivermos uma atitude de auto-depreciação. Contudo, se mudarmos nossa manei¬ra de nos ver e acreditar em nós mes¬mos, crendo que somos capazes de lutar e vencer as batalhas da vida, podemos contar com ele! Deus tomou a pessoa menos ca¬paz em Israel, tocou em sua vida e lhe deu poder para vencer uma das batalhas mais incríveis de que se tem notícia. Gideão tornou-se um dos maio¬res comandantes da história da hu¬manidade. Com apenas trezentos homens, ele derrotou cento e trinta mil inimigos armados. Foi um feito militar até hoje inigualado. O pró¬prio Gideão deve ter se surpreendi¬do com esse acontecimento. Ele não sabia do que era capaz, mas Deus sabia. O Senhor acreditava em seu servo. E quando Gideão passou a acreditar em si mesmo, sua vida mudou. Certa ocasião, logo no começo da minha vida cristã, eu cheguei em casa e disse para minha mãe: - Mãe, eu vou para o seminário. Quero ser pastor. - Você não sabe nem falar, respon¬deu-me ela, rindo, meio incrédula. Não acha que está sonhando alto de¬mais? - Mãe, eu sei falar. Falo baixinho, mas eu sei, disse para ela. Eu sabia que Deus é o dono da voz, e que se eu não tivesse voz, ele me ajudaria e faria minha voz mudar. E eu perseverei, crendo que o Se¬nhor podia agir em minha vida. Eu cria que ele me capacitaria a ser um pastor de acordo com a vontade e o coração dele. Deus sabe do seu valor! Pare de esconder-se! Mostre-se! No princípio talvez seja difícil. Será necessário coragem para agir de um jeito dife¬rente desse a que você se habituou. E preciso determinação para fazer coisas novas e aprender com os er¬ros que naturalmente irá cometer. Mas a presença de Deus, acreditan¬do, dando força, abençoando, é garantida. E ela é suficiente para fazer de você mais do que um vencedor. "Eu estou contigo", é a promessa do Senhor. Deus nos Vê com Amor 3 "Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compade-ceu-se dela e curou os seus en¬fermos." (Mateus 14.14 - grifo do autor.) El Roí - O Deus que Vê "Então, ela invocou o nome do Senhor, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?" (Gênesis 16.13.) O Senhor é El Roí, o Deus que vê. Ele é onipresente, e seus olhos não estão fechados. Ele não está dormin¬do, alheio às circunstâncias. Ele vê. Nessa passagem de Gênesis 16, o anjo do Senhor encontra a escrava Hagar, perdida no deserto, depois de fugir de sua ama, Sara. Nada está escondido aos olhos do Senhor. Ele nos vê, mesmo quando estamos perdidos, no deserto, seden¬tos, desesperados. Jesus Vê "Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença." (João 9.1 - grifo do autor.) Esse homem nascera assim. Seus olhos jamais viram a beleza de uma paisagem ou um lindo pôr-do-sol. Sua vida era escura, sem cores. Naquele tempo, um homem cego estava condenado ao abandono e à miséria. Miserável. Acabado. Ele se sentia assim. Se morresse, ninguém perce¬beria que ele se fora. Ninguém se importava com ele. Quer dizer... qua¬se ninguém, porque a Bíblia diz que "caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença". Jesus é maravilhoso. Não importa como estejamos, ele nos vê. Ele viu, no meio da multidão, aquele pobre cego. Ninguém passa despercebido para Jesus. Ele sabe quando um pássaro morre e quan¬do um fio de cabelo cai. Cada um de nós é único para o Senhor. Ele se preocupa conosco. Ele conhece todos os nossos sonhos, frustrações e tristezas. Ele viu o cego. E vê a nós também. "Agora Vejo!" 4 "Então, chamaram, pela se¬gunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: "Dá glória a Deus; nós sabe¬mos que esse homem é pecador. "Ele retrucou: "Se é pecador, não sei; uma coi¬sa sei: eu era cego e agora vejo." (João 9.24,25.) O Senhor abre os nossos olhos. Esse é um verdadeiro milagre. Temos de aprender a ver - as pessoas e a nós mesmos - como o Senhor enxer¬ga. Ver com os Olhos de Deus "Então, chegaram a Betsaida; e lhe trouxeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. "Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, pergun¬tou-lhe: "Vês alguma coisa? "Este, recobrando a vista, res¬pondeu: "Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando. "Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabe¬lecido; e tudo distinguia de modo perfeito." (Marcos 8.22-25.) Geralmente quando Jesus curava, só tocava na pessoa, ou dizia algu¬mas palavras, e a pessoa era imedi¬atamente curada. Contudo, nessa passagem de Mar¬cos 8, a cura se deu em duas etapas: Uma Visão Adulterada Jesus tocou os olhos do homem, e perguntou-lhe: "Você está vendo alguma coisa?" Ele, então, respondeu: "Vejo pessoas; mas elas parecem árvores, andando." Esse é o problema de muitos cris¬tãos. Quando olham ao redor, não distinguem a imagem divina estam¬pada nas pessoas. Não vêem o quan¬to são importantes para Deus. Até mesmo a imagem que têm de si mesmo é deturpada. Uma Visão Correta Então, Jesus toca novamente aquele homem. E a sua visão se tor¬na perfeita. Então ele passa a ver tudo de maneira clara, sem distorções. O mesmo precisa acontecer com cada um de nós. Temos de ver que todas as pessoas, aos olhos de Deus, possuem um valor inestimável. Não importa o modo como vivem. O Senhor acredita no potencial de cada uma delas. Tanto os vencedores quanto os perdedores são importantes para o Senhor. Tenho o privilégio de conviver com alguns irmãos, verdadeiros tesouros de Deus. Contudo, aos olhos huma¬nos o futuro deles seria a morte, a cadeia ou a miséria. Mas são pessoas prósperas, atuantes na igreja. Por quê? Porque foram olhadas com amor, com esperança. Todos são amados por Deus. O Senhor chama todos os homens para fazerem parte de sua família. Devemos começar a enxergar as pessoas como tesouros de Deus. O Senhor nos ama e é dessa ma¬neira que ele nos vê: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Fi-lho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16.) "E andai em amor, como tam¬bém Cristo nos amou e se entre¬gou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aro¬ma suave." (Efésios 5.2.) Conclusão Deus quer nos usar como instru¬mentos vivos para sua glória. O Senhor nos vê como uma se¬mente. Não somos estéreis; o Senhor determinou que nos multiplicásse¬mos. E, da mesma forma que uma semente produz árvores, frutos e tudo o que isso implica - imóveis, fa¬zendas, navios, empregados, prospe¬ridade - nós também seremos prós¬peros e férteis para o Senhor. Nós temos o dom e a capacidade de Deus. E o Senhor quer que viva¬mos de acordo com essa verdade. Que nós tenhamos consciência de nosso valor perante Deus. Não podemos nos ver como o mun¬do vê. Não nos consideremos fracas¬sados, incapazes ou infelizes, somen¬te porque o mundo nos vê assim. O que vale é o que o Senhor pensa de nós, o que Deus espera de nós. Não temos o direito de ignorar os talentos que o Senhor nos concedeu, enterrando-os no terreno do medo da opinião dos outros. É pecado destruir os sonhos que o Senhor tem para nós. Pecado não é somente roubar, matar, adulterar. "Portanto, aquele que sabe que deve Jazer o bem e não o faz nis¬so está pecando." (Tiago 4.17.) O Senhor tem planos lindos para nós. Ele é um sonhador e quer que nós também tenhamos sonhos e lu¬temos por eles. Pecamos a Deus para abrir nossos olhos, para que vejamos as fontes que há junto de nós, bem como o caminho que se abre à nossa frente." (F. B. Mayer.) Querido leitor, precisamos nos ver como o Senhor vê. Então faremos grandes coisas para ele. Oração Senhor, Faça com que vejamos através de teus olhos. Que possamos vislumbrar as ma¬ravilhas que o Senhor tem reserva¬do para nós. Entendemos que cada circunstân¬cia que temos de enfrentar traz uma bênção e uma oportunidade para nosso crescimento. Nós te agradecemos, Senhor, pois olhas para nós com amor e miseri¬córdia. Em nome de Jesus, Amém Ministério Pr. Jorge Linhares Se esta leitura o abençoou; Trouxe edificação para você e sua família; Fez com que sonhos se tornassem realidade; Foi instrumento profético de Deus; E, com gratidão a Deus, você queira investir em nossa vida, no Ministério... Ficaremos muito gratos, pois poderemos abençoar mais vidas, em nome do Senhor Jesus. Jorge Linhares Jorge Linhares R. Leopoldinha Cardoso, 326

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